Somente ontem, a Defesa Civil guia de Limeira atendeu a quatro casos de queimadas em mato. Os focos de incêndio foram observados em diferentes pontos da cidade – via Luiz Varga e jardins Glória, Aeroporto e Santa Amália. Estes locais também foram verificados pelo Jornal de Limeira. Com as queimadas, não vem apenas a fumaça. Vêm também as complicações com a saúde.

Otorrinolaringologista, José Eli Baptistella cita que à medida que a umidade relativa do ar cai, aumentam os problemas alérgicos respiratórios. “Esta substância (fumaça) é nociva à saúde”, fala. São afetados principalmente os pacientes com histórico de rinite, sinusite, asma e bronquite. O médico orienta as pessoas com processos virais que evitem o contato. Crianças, por exemplo, não devem ir à escola durante quatro ou cinco dias. Quanto mais contato, mais pessoas infectadas.

Diretor da Defesa Civil, Miquéas Balmant observa que desde o início deste mês, os focos de incêndio aumentaram. E olha que a “Operação Inverno” nem teve início. Seu lançamento acontecerá em junho, quando começa a estação mais fria do ano. “O problema é quando acontecem queimadas simultâneas. Não dá tempo de atender a todas as chamadas”, comenta. E não dá mesmo. A Defesa Civil possui apenas um caminhão-pipa, o qual fica disponível durante o ano inteiro.

CONSCIENTIZAÇÃO

A expectativa é que no período da “Operação Inverno”, mais um caminhão seja disponibilizado. Neste caso, a prefeitura pode remanejar, uma vez que as secretarias possuem veículos apropriados para o combate ao fogo. Além da Defesa Civil, queimadas também são combatidas pelo Corpo de Bombeiros.

O fogo em mato se alastra facilmente. Um pequeno foco se transforma num grande – e num curto intervalo de tempo. Contra este tipo de problema existe o apelo. As pessoas deveriam se conscientizar sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente. “O clima está seco e quanto mais poluentes na atmosfera, pior fica. As pessoas adoecem. Tem faltado conscientização dos populares”, fala Balmant.

Fonte: Jornal de Limeira